quarta-feira, 23 de abril de 2008

O Barulho da Mãe maldita

Então me masturbei de poemas
Para saber se estava tudo certo

Estava árido

Essa vitrine vazia
Que eu chamo de poeta
Mas não de proxeneta
Das palavras do cotidiano




Dessa minha duo-relação-humana
Dessas coisas que eu não [falo] falei
pra você, só para
Ver os brotos da tua vida
Muda
cair
Para não te ouvir dizer [por entre as frestas]:
“eu estou casada, cansada..”

3 comentários:

guianafrancesa2005 disse...

Que forte isso!!!!!

Muito bom mesmo!!!!!!

bjs, Gisele
www.inventandoagentesai.blogspot.com

Anônimo disse...

...E onde você expeliu o gozo do poema?

forte mesmo esse um... você anda lendo Augusto dos Anjos?

:-) bjks
Deborah

Alex Nascimento disse...

nem sei onde foi para a porra
hahahahaha