sexta-feira, 30 de janeiro de 2009


- Jo no soy tu madre, jo soy una vieja que crer ser tu madre, ouviste
- si señora
- esta bien,viene a ca com tu madre, chico.

Talvez... ao olhar daqui o teto e ver todas as pessoas que vivem nele, aquele olho pertence, ao senhor Flinco, comandante do exercito, o que excita você, a ele excita sentir o cheiro dele nas mãos, ver imagens nos forros da casa, ele já deitou em todos os cômodos, sem a velha a ver, e já disse, todo menino conhece outro menino de Antares
Pêra Antares não é o pote no poema, é um país da fantasia, coisa de criança pobre, tudo que é quadrado vira redondo, imaginação para ser admirada, Bartolo Quiniv, ainda é Bart de Kid, o grande homem, e corre pela casa a dar ordens aos fantasmas, as vezes aos cabos de vassoura, quando um não vira espada, não vira casa. Mas a noite não dorme, sente coisas, vontades, então tenta, fazer algo com o travesseiro, isso o aquieta, isso até agora o cansa.

Um comentário:

Hélio Jorge Cordeiro disse...

Muito bom Alex, faltou apenas um título, talvez não...Não sei se é parte de um grande escrito. É com você a palavra...